Não se remete apenas ao doméstico, está concentrada em todas as esferas sociais: Dentro de casa ou até mesmo no trabalho. E tem em comum a visão da mulher como objeto e propriedade. Na maioria das vezes se inicia com uma agressão verbal, em seguida com agressões físicas e culmina no assassinato.
O engraçado é que, ao assistimos estes noticiários sobre violência em relação às mulheres, pensamos que estão muito além do nosso mundinho. Mas, pelo contrário , batem com todo vigor à nossa porta. Basta olharmos sorrateiramente ao nosso redor e, assim, nos deflagrarmos com tamanha insanidade.
Eu mesma conheço algumas mulheres (pessoas próximas) que vivem sob regime de vara. Humilhadas e espancadas por uma espécie de avatar do homem primata que se dizem seus maridos.
Mulheres casadas, algumas com nível de escolaridade superior e independentes, mas que se submetem à situação tão constrangedora, muitas vezes por medo das ameaças.
E pior de tudo é que, todas ainda estão com os seus agressores. A própria mulher vê-se presa a essa rede de significações sociais que marcam não apenas a questão de gênero, mas perpassam as desigualdades sociais. Muitas até se culpam pela situação(que é um absurdo, na minha opinião, ninguém tem o direito de espancar ninguém), escondem das famílias ou ficam presas a este tipo de relacionamento por medo das ameaças.
Gente, se por acaso vocês estiverem vivenciando situações de violência dentro de casa, denunciem. Pois, através da denúncia criamos condições para que este quadro tão horrendo mude e que, assim, esses agressores possam pagar pelos seus atos tão covardes. Pensem nisso!
10 comentários:
Eu fui agredida fisicamente pelo filho da puta que me pôs dentro da minha mãe. Covarde, safado, sem-vergonha que até hoje está impune, morando no Piaui. Até hoje eu tenho as marcas da violência e minha vida mudou por causa delas. Tudo o que eu queria era que esse cretino fulero pagasse pelas atrocidades que fez comigo!! Quero que ele morra lentamente.
Cara, vc tem toda razão. Minha mãe sofreu demais por causa do meu pai.Ele batia nela todas as que estava de pileque.
Agora, ela não tá mais com ele. Somos felizes! Um bjo gata!
Putz! Conheço um cara que chega a dar náusea, ele bte na mulher dele na frente dos filhos de 2 e 4 anos. Chegamos a chamar a polícia, ele gora tá preso!
Detesto homem violento, se é que podemos chamar de homem esses monstros!
é um assunto muito delicado mesmo, nossa, não gosto nem d pensar, mas infelimente é nossa realidade.
Ótima iniciativa e obrigada pela visita.
Beijos
É... quem vive isso, em casa, sabe a proporção do sofrimento que isso causa. Minha mãe, apanhou do meu pai e sofreu diversas violências e isso, há 46 anos atrás, qd, ainda, não podíamos falar, gritar e hj, podemos, então, por favor. REBELEM-SE!! NÃO ACEITEM ESSE TIPO DE COISA!!!
Beijo carinhoso
Fofa, que belo post, o que vejo por aí dar arrepios...
Voltarei mais vezes, um abraço!
Solta o verbo mesmo...
Realmente tem que ser denunciados sem medo de ser feliz!
O problema maior das que não denunciam é a auto-estima, acreditam que não vão achar coisa melhor, incrível que pareça! Também acham que nada adianta, pois vai mudar de parceiro e outro pode fazer a mesma coisa e como são extremamente dependentes de companhias mesmo sendo elas ruins, preferem está mal acompanhadas a ficarem "sozinhas". Justificam-se na ilusão que por ter filhos com este agressor, o mesmo pode abandoná-los, e assim ter dificuldades financeiras, lembre-se a lei está ai para obrigar estes canalhas a não deixar a família sem apoio financeiro. Para estas que sofrem isso e pensa desta forma, procure ajuda de um profissional, analista, psicólogo e aumente sua auto-estima, vão ver que tem novos horizontes e possibilidades de mudança de vida para melhor. Graças a Deus, não tive exemplos próximos de agressões neste nível, mas imagino a dor de um filho que teve!
Realmente é uma tristeza,por tudo isto que as mulheres são acometidas no passado e nos dias de hoje. Este caso da Eloa é um exemplo de uma jovem mulher, prisioneira de um ciúme doentio que acabou na morte da mesma. Denuncia, isto cabe as mulheres denunciarem realmente atos de violência contra elas mesmas, ficar calada não da em nada, aliás da em morte.
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