ABORTO SOCIAL

Ninguém, Zé Ninguém, Sem vintém.
Inebriados passos lentos!
Desalento de viver ao relento.
Triste rebento!
Aborto social
Vagabundo sem rumo
De um mundo caduco sem prumo.
Em tortas rotas trafegam suas mazelas
Construídas sobre quimeras
Meras esperas...
Alucinado, desvairado, melhor, anestesiado
Esqueceu-se da própria dor
O não- lugar é o seu lugar
É o estar aqui, sem estar.
É o viver sem se importar
Sem se dar...
6 comentários:
Para mim, essa é uma das mais importantes funções da arte, levar o homem a refletir o seu mundo. Bela poesia!
Marcênia, os blogs abriram as portas para muitas expressões. Saíram dos blocos amassados e amarelados e foram para frente dos olhos de nós leitores. É a nova grande revolução da literatura. Valeu.
Se não fossem os blás martelando em nossas cabeças seria difícil escrever alguma coisa, ou não...
Genial...
E aí , tudo blz? Muito legal cê ter se lembrado desta produção poética . De fato, vc têm ótimas sacadas.
A criação poética é para poucos, vc é um deles.
Um abraço.
A poesia é uma celebração à vida. Celebremos.
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