Império dos Sentidos

Adoro a arte fotográfica. Sabe, na minha concepção, a linguagem visual só completa seu sentido quando permite ultrapassar o muro das aparências. A fotografia não se completa em si mesma, ela se completa no outro quando instiga, quando incomoda, quando produz reflexão e confrontos. Através de um olhar mais aguçado, o óbvio deixa de existir.

Para muitas pessoas, principalmente, aquelas que desconhecem sua capacidade criativa, o cotidiano é uma chatice. Acredito que todo mundo tem algum potencial criativo, uns menos outros mais, só que precisam colocar em prática. Vejo na fotografia uma possibilidade de transformar esse cotidiano das pessoas em arte. A mesmice cotidiana se eterniza, vira arte e se mimetiza sob a perspectiva de um olhar multifacetado e oblíquo.

A imagem fotográfica ou tudo que é arte, na minha opinião, desperta todos os nossos sentidos. Sentimos, ouvimos, cheiramos e enxergamos em função da eloqüência de suas imagens. O engraçado é que, tudo isso é muito novo para mim. Desconhecia esse meu lado, digamos, artístico. Sempre gostei muito de escrever.Eu penso que, a fotografia como a escrita são linguagens distintas, mas que convergem em uma direção: comunicar, transmitir emoções, ultrapassar muros e, por fim, transgredir. É neste sentido que me aproximo da arte de Bresson.

Recentemente, comprei uma máquina fotográfica e pretendo, assim, que tiver algum tempinho, fazer um curso de fotografia. Quando eu dispuser de algum material, certamente, compartilharei com vocês as minhas experiências com essa arte tão maravilhosa. Assim, aceito sugestões sobre marcas de máquinas fotográficas, cursos, artigos, sites, enfim, tudo que favoreça ampliar o conhecimento sobre esse império dos sentidos que é a fotografia.
Até o próximo CLICK!